Retinoblastoma: o câncer ocular que é mais comum na infância

O retinoblastoma é um tipo de câncer de olho, mais frequente em crianças de 2 a 5 anos, mas que também pode afetar bebês de 1 ano. Por tratar-se de um tumor maligno, ao atingir estágios mais graves, pode levar a perda da visão.

Existem dois principais tipos de retinoblastoma:
Esporádico: mais comum em crianças com mais de um ano, o tumor se desenvolve apenas em um olho, da mesma forma que os demais tipos de câncer: a partir de uma mutação genética, uma célula começa a se multiplicar descontroladamente.
Hereditário: aqui, o câncer também surge através de uma mutação genérica. Porém, ela é transmitida hereditariamente. Pode aparecer em um ou nos dois olhos e é mais comum em bebês com menos de um ano.

SINTOMAS
O principal sinal da doença é um reflexo branco na pupila, que pode ser identificado em fotos com flash ou colocando uma luz artificial sob os olhos da criança. Contudo, esse sintoma aparece quando o câncer já está avançado e vem acompanhado de:
•    Dores nos olhos;
•    Dor de cabeça o vômitos;
•    Perda parcial da visão;
•    Globo ocular deslocado para fora (maior do que o normal).
Em seu estágio inicial, o retinoblastoma se manifesta através:
•    Da sensibilidade à luz;
•    Estrabismo;
•    Heterocromia (um olho de cada cor)
•    Sangramento dos olhos;
•    Vermelhidão;
•    Ambliopia (olho preguiçoso).

CAUSAS
A principal causa da doença é a hereditariedade. A criança herda dos pais uma mutação no gene R1, que está presente em todas as células do organismo. Apesar da possibilidade de surgir em famílias que não tem no histórico essa mutação, geralmente o problema é herdado dos pais.

TRATAMENTO
O retinoblastoma tem cura em 90% dos casos, quando tratado da forma correta e diagnosticado o mais cedo possível. O objetivo do tratamento é eliminar o tumor preservando a visão da criança. Quando possível, impedir que o câncer volte. O tratamento mais adequado será indicado por um médico oftalmologista, após diagnóstico e exames.

E o mais importante: quando mais cedo a doença for descoberta, maiores são as chances de cura e de preservação do olho e visão da criança.