O glaucoma é uma doença ocular caracterizada pela alteração do nervo óptico e considerada a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O tema é tão delicado, que o mês de maio é marcado pelo Dia Nacional do Combate ao Glaucoma (26/05). Sua causa pode ser o aumento da pressão ocular – principal fator – ou por uma alteração no fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico. 

O glaucoma pode se desenvolver por meses – e, até mesmo, anos – sem apresentar sintomas, sendo que a perda visual ocorre nas fases mais avançadas da doença. Por isso as visitas de rotina junto ao seu oftalmologista não devem ser ignoradas.

 

O QUE CAUSA O AUMENTO DA PRESSÃO OCULAR?

Dentro dos olhos há um líquido chamado humor aquoso, esse líquido se movimenta dentro dos olhos, através da pupila, até ser drenado em um local chamado ângulo, que fica no encontro da periferia da íris com a córnea. Portanto, a pressão ocular é determinada pelo equilíbrio na produção do humor aquoso e sua drenagem. 

 

QUAIS OS TIPOS DE GLAUCOMA?

• Glaucoma de ângulo aberto: aqui, o ângulo (canal que fica no encontro da periferia da íris com a córnea) está funcionando, mas algum outro ponto da estrutura do olho impede que a drenagem do humor aquoso aconteça corretamente, aumentando a pressão do olho acometido. É o tipo mais comum da doença.

• Glaucoma de ângulo fechado: aqui, o ângulo se fecha repentinamente e a pressão do olho aumenta de forma abrupta. Os sintomas são prontamente observados e o paciente deve ser levado imediatamente ao oftalmologista, impedindo a perda da visão. 

• Glaucoma secundário: causado por fatores externos, como uso continuado de colírios ou medicamentos com a presença de corticoides, diabetes e cirurgias oculares mal executadas. 

• Glaucoma Congênito: ocorre com o aumento da pressão intraocular durante a formação do feto, fazendo com que a criança já nasça com a doença. O diagnóstico é feito através do teste do olhinho. 

 

SINTOMAS E TRATAMENTOS

 

Diferentes exames podem detectar o Glaucoma: 

• Tonometria de aplanação;

• Fundo de olho;

• Campo visual;

• Gonioscopia;

• Teste do olhinho, no caso dos bebês.

 

O glaucoma é uma doença congênita e por isso não tem cura, mas deve ser acompanhada por um oftalmologista para que seja controlada e não evolua. E lembre-se: consultas e exames de rotina são fundamentais! 

 

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